terça-feira, 21 de junho de 2016

CONTRARIADOS

Por Marciel S. Santos

            Frequentemente fazemos planejamento dos nossos dias. Isso é fato! Acordamos, e até mesmo, já no dia anterior, idealizamos nossas atividades, nossos afazeres para o dia seguinte ou naquele que acabamos de ser despertados. Nossos pensamentos nos conduzem a essas atividades de maneira natural, apropriada e até justas. Cada compromisso, cada realização, cada atitude, por vezes repetidas e outras não realizadas, mas sempre havendo a racionalidade nesse espontâneo processo mental, da alma. 
         Planejamos em curtíssimo e em longo prazo. Aquela aquisição material, aquele desejo a realizar, aquele encontro, aquele espetáculo da natureza ou à vista da arte humana, planejamos. Os sentimentos, as pessoas a nossa volta, as conquistas, realizações, sonhos possíveis e aparentemente impossíveis. 
           O primeiro. Há sempre o primeiro. A primeira vitória, a primeira conquista, o primeiro. E o interessante é que fazemos questão de nos relembrarmos desses constantemente, mesmo que se passe algum tempo, elas vêm a mente. 
              Somos lembrados e incentivados a prosseguir, a buscar a “nossa” felicidade, “o importante é que sejas feliz”, dizem. E planejamos nossa felicidade. E indubitavelmente, ela necessita ser com alguém, pois não há felicidade individual. Não se pode ser feliz só. Isso é impossível. Pode até alguém pensar que sim, mas é uma anomalia, sua forma de racionalizar e assim aceitar essa suposta felicidade. De qualquer forma, não deixa de ser um planejamento. 
        A procura da felicidade é racional, que muitas vezes se torna irracional, mas até nessa irracionalidade há o planejamento, mesmo que fora dos padrões e conexões aceitas e compreendidas. E provavelmente, aqui está o ponto, essa irracionalidade, como se comprovam no desenrolar dos fatos, nas análises posteriores, que o planejamento inicial, de alguma maneira, saiu do controle. 
      A cada manhã sabemos o que devemos e iremos realizar. Dentro das 24 horas que disponibilizamos temos, por incrível que pareça ou não, exatamente a noção das potencialidades de realizações de nossas intencionalidades. 
           Mas quando algo ocorre, o inesperado, a surpresa, o imponderável, o não planejado, implica no contrariado. 
            Ora, o planejamento é pela felicidade e se algo ocorre no sentido de interrompê- lo, atrapalhá-lo, nos contrariamos. Contrariamos-nos com qualquer cousa que até mesmo não nos pareça desagradável no momento, mas que não estava nos nossos planos. 
         Não podemos planejar os detalhes, somente o esboço geral. Pessoas que são atentas aos mínimos detalhes de suas vidas não são normais. Não é possível dominar o que não é dominável aos recursos humano. Devemos aceitar o inesperado, pois quanto mais tentamos dominar mais nos sentimos contrariados. 
             Aquilo que não temos domínio é provavelmente dominado por algo maior. E se é algo maior é superior a nós mesmos. E sendo superior e ainda não nos destruiu é porque deseja nos ensinar algo, nos deixar aperceber de algo. É preciso parar e tentar sintonizar no superior. 
           As leis físicas estão por ai, regidas pela eventualidade probabilística das incertezas, dualidades e simetrias. E como se trata de leis, há racionalidade nelas, não elaboradas por nossas mentes limitadas, apenas descobertas. O tempo não pára, mas o tic-tac do relógio pode parar. Mas ficamos contrariados por isso. 
           Faça sol ou faça chuva nos contrariamos porque desejamos dominar o não dominável. Todas as cousas, fatos, acontecimentos cooperam para o bem daqueles que estão atento ao maior, ao superior, Aquele que tem o domínio de todas as cousas.

sábado, 6 de abril de 2013

O QUE PENSO

O QUE PENSO 

Segundo o que creio

ROMANOS 1:26-27 DIZ: ”POR CAUSA DISSO, OS ENTREGOU DEUS A PAIXÕES INFAMES; PORQUE ATÉ AS MULHERES MUDARAM O MODO NATURAL DE SUAS RELAÇÕES ÍNTIMAS POR OUTRO, CONTRÁRIO À NATUREZA; SEMELHANTEMENTE, OS HOMENS TAMBÉM, DEIXANDO O CONTATO NATURAL DA MULHER, SE INFLAMARAM MUTUAMENTE EM SUAS SENSUALIDADE, COMENTENDO TORPEZA, HOMENS COM HOMENS, E RECEBENDO, EM SI MESMOS, A MERECIDA PUNIÇÃO DO SEU ERRO”. 

Esse é um documento contextual histórico do comportamento humano, que se apresenta atemporal. Fato!
Fato também é como as Escrituras Sagradas, e aqui não sou eu ou meia dúzia de pessoas que o diz, mas a história da humanidade confirma, trata sobre esse assunto. Ela condena o comportamento não natural das relações sexuais do mesmo sexo.
Eu, assim como todos os discípulos de Jesus, baseados nos Evangelhos, somos ensinados a amar todas as criaturas, independentemente de seus comportamentos, raça, credo, tribo, ou qualquer outra segmentação.



No entanto, não concordamos com tais comportamentos e não desejamos isso para os nossos filhos.


Amar não significa, necessariamente, relacionar-se sexualmente. E não me venham justificar tais atitudes a partir de comportamento de alguns animais! Animais também comem seus filhotes, seus parceiros, fazem suas necessidades abertamente, entre outras cousas. São animais. Não me venham basear o comportamento humano com o de animais, por favor. Sejamos inteligentes. Esse argumento não procede. Evolução?
Alguns humanos sentem desejo de sofrer, sentir dores, se relacionar com crianças, sexualmente. Hoje, como antes os comportamentos homossexuais eram considerados não normais, esse verbo atual pode amanhã ter a mesma intensidade para a pedofilia. 

Exposição   

A atual cassa as bruxas, ousadamente realizada por militantes dos GLS, parece-me invertida ao olharmos para o passado longínquo, em que comportamentos considerados anormais eram condenados às fogueiras.
Hoje não me parece diferente em relação aos pastores e qualquer outra pessoa que se coloca e expõe sua OPINIÃO sobre o tema. As fogueiras são os linchamentos públicos com palavras de ordem, de baixo calão, atitudes exageradas na suposta afetividade aos parceiros homossexuais, ameaças a integridade física, de seus bens, familiares. E todo um ataque não à pessoa de pastores, mas ao que as Escrituras Sagradas nos diz. E essa não é uma batalha apenas dessas pessoas que estão se expondo a favor do Evangelho. Esse é um ataque a todos que creem na pessoa de Jesus Cristo e seus ensinamentos.
Refiro-me a batalha, quem lê entenda, não pela carne e sangue, o nosso nível é outro. Mas necessitamos nos posicionar enquanto servos do Altíssimo, sacerdócios, embaixadores do Reino de Deus.
Não devemos ficar nas cavernas enquanto o inimigo está roubando, matando e destruindo.
Para mim, o comportamento homossexual é um desvio de comportamento. E essa é minha OPINIÃO!
Não há na ciência algo que mostre um determinante de tais comportamento, geneticamente. Trata-se de uma escolha.
Os meninos lobos não permaneceram lobos. 



Marciel S. Santos

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Adoração


Davi, o rei, antes, pastor, foi chamado segundo o coração do Senhor Deus. Interessante que Davi era, além disso, pastor e rei, músico. Mas não era músico para si ou para agradar a outros, sentimentos alheios, satisfazendo os desejos da alma ligados às cousas terrenas, com interesses econômicos, fama, como nos dias de hoje.
A música de Davi era para adoração, principalmente, como também para edificação da fé no Senhor supremo, e também de exortação, como profeta que o foi.
Para quem já sentiu, ou sente, o fluir em meio a adoração, a fascinante graça do Senhor, sabes do que se trata.
A música, linguagem universal, não é criação humana. A palavra do Senhor afirma que todo ser que respira louve ao Senhor. Os pássaros louvam, as cigarras, as baleias, até mesmo os morcegos, louvam! Essa mesma palavra diz que os mortos não louvarão. Portanto, essa ação é temporária, enquanto respiram os seres. Diferentemente, a adoração é eterna! Pois o Senhor busca verdadeiros adoradores que O adorem em espírito e em verdade!
A música foi deturpada, de maneira geral, assim como toda a natureza, através do pecado do homem. Como assim? Se o homem que pecou, por que a natureza sofreria as consequências? Por ela está sob o domínio do homem, assim como o jovem antes de atingir a sua maioridade está sob o domínio das autoridades sobre eles constituídas, quer pais ou outros.
Com a música há relação diretamente proporcional ao pecado nos dias de hoje. Excita, estimula ao pecado. Deprime, oprime e agride.
A música voltada para a adoração nos faz sensíveis ao Senhor. Assim era Davi, sensível ao Espírito de Deus. Essa sensibilidade é expressa em seus diversos Salmos. A adoração nos deixa mais próximo do Senhor.
Adoração significa reverência, honra, primícias ofertadas. É um estilo de vida. Dependência do Senhor Deus. Adoremos a Ele, pois!
Pela graça,

Marciel S. Santos

domingo, 11 de dezembro de 2011

CULTO


Culto da libertação, da vitória, da prosperidade, do jovem, da família, da cura...

A revelação sobre o que é o culto à Deus me veio mais profundamente. Então esses chamados supracitados ficam, no mínimo, estranhos. Como se fosse um marketing. 
Culto à Deus é buscar a Sua face, reverenciá-Lo, buscar Sua intimidade, se relacionar com Ele de maneira profunda, intensa, focada, centrada, dando-Lhe toda a honra, preferência, atenção, voltando todos os seus sentidos para Ele, que é Digno de receber toda gratidão, ações de graça, todo o louvor e adoração. Interessante que a palavra de Deus diz que os mortos não O louvarão e que todo ser que respira louvam ao Senhor. O louvar é limitado, mas a adoração não. Ele busca por verdadeiros adoradores que O adorem em espírito e em verdade. E o culto deve expressar isso! Mais ainda, que a nossa vida deva manisfestar isso! Se ainda não alcançamos, não vivemos ainda dessa maneira, devemos começar a vivenciá-la pelo menos no culto a Este Deus Maravilhoso que nos dá vida e vida em ambudância.
Uma vez que vivenciemos isso, todas aquelas outras cousas citadas no início aconteceram naturalmente, pela misericórdia e graça do Amado Aba Pai!!!
Eu, esse que vos escreve, afirmo que Este Jesus é amado pela minha alma!!! Obrigado Senhor por todas as cousas!!! Te dou toda honra, glória, majestade, domínio. Palavras me faltam Senhor para expressar minha gratidão a Ti, Rei dos reis e Senhor dos senhores!!! Glórias pois ao teu nome para todo o sempre!!! No nome santo do Senhor Jesus, O Cristo!!!!

Sábado


Sábado
Será que teremos que voltar às práticas antigas, uma vez que não já se guarda nenhum dia, cousa que o Senhor Jesus disse que Ele é o Senhor do sábado?
Digo isso porque não damos prioridade ao Senhor e ao Seu Reino. Podemos até parecer que estamos dando, mas na verdade acabamos nos distraindo com outras tantas cousas.
Colocamos um louvou no som, mas não louvamos. Colocamos uma mensagem, mas não a escutamos. Levamos a palavra do Senhor, a bíblia, de um lado e outro, mas não a abrimos. Pensamos em fazer tantas cousas para o Senhor e o Seu Reino, mas ficamos nos pensamentos.
Sabe aquele pedido de oração que alguém me fez? Pois é, esqueci. Sabe aquela situação? Então?
Ignoramos ao Senhor, essa é a lamentável verdade. E sabe de uma cousa? Ele continua aí, ao seu lado esperando algo de atenção. Na verdade, toda a atenção! Ele é digno dela!
Mas o que fazemos? Primeiro a minha atenção. Primeiro o meu eu. Primeiro as minhas prioridades, e que não é o Senhor, mas as minhas.
Ah! São tantas cousas! Poxa! O Senhor deve entender que tenho muitas cousas para realizar. Olha hoje mesmo, num pleno domingo. Preciso relaxar. Não quero pensar em nada. Mas me vem as preocupações do trabalho da semana. Assim não dá. É melhor eu assistir um filmizinho, ou “facear”. Mas veja, no face estou gerando cousas para o Reino. Olha que mensagens tenho colocado. Olha os louvores. E aquele vídeo então! Tenho feito cousas para o Reino, sim. Hummm.
Não tenho experiência com pedreiros e me perdoem eles por pegá-los como exemplo, o Senhor o sabe. Mas o pedreiro não vai fazendo um trabalho sem conversar com aquele que supervisiona o trabalho. Ele tem suas habilidades, mas precisa se relacionar com o patrão. E quanto mais intensa for essa relação, mais aperfeiçoada será a obra que se faz. Não de acordo com a vontade do pedreiro, mas daquele que o arregimentou.
Agora mesmo estou me perguntando se o que estou a fazer vem de mim mesmo ou é um momento de relacionamento com o Senhor.
Tempo? O Senhor é o dono do tempo. Já ouvi ou li em algum lugar que não temos tempo. E não temos mesmo, pois o tempo não nos pertence. O tempo é do Senhor! E Ele o oferece a ti, a mim, para que possamos nos relacionar com Ele. Sem Ele não haveria essa noção, o conceito de tempo. Esse conceito é para que possamos nos orientar e nos ressonarmos com Ele. Ele é o Senhor do tempo.
Mas perdemos, sim, perdemos esse tempo de relacionamento com outras cousas. Justas! Evidente, mas perfeitamente correlacionadas com a presença, a reverência ao Senhor. Senhor, está bom assim? Senhor, como as batidas do Vosso coração estão forte, Senhor! Senhor, olha só aquele pássaro. O que o faz ir para a frente se não tem uma turbininha nem hélices, somente batendo as asas para baixo e para cima, Senhor? Como num bater de asas ele consegue acompanhar um carro a 60 km/h? Senhor! Tu viste como me sair com aquela situação? Ah, meu Senhor! Mas isso vem de Ti, não é Senhor?! Claro que sim! Senhor, infelizmente eu pensei algo que sei que não Te agradou. Também sei que o Senhor já me perdoou. Mas sei também que o Senhor deseja que me abra contigo, não é Senhor? Então. Sabe.
Abra o seu coração para que a obra que está sobre a tua vida dê continuidade da maneira que o Senhor deseja e não da tua maneira, pois de nossa maneira acabamos mal, frustrados, com sentimentos de fracassados, iludidos, achando que estamos corretos, mas por fim, descobrimos que era um doce engano gerado por, muitas vezes, nós mesmos e, claro, por situações que com certeza são frutos de nossas semeaduras.
Pela graça do Senhor Jesus, O Cristo!!!

sexta-feira, 25 de março de 2011

COUNTER

COUNTER
By Marciel S. Santos
Often we are planning our day. That is fact!
We agree, and even since the day before, we designed our activities, our affairs for the next day or that we just be awakened. Our thoughts lead us to these activities in a natural way, appropriate and even fair. Every appointment, every achievement, every attitude, sometimes repeated and others not yet confirmed, but there is always the rationality that spontaneous thought process, the soul.
We plan in a short and long term. That material acquisition, that desire to perform, that meeting, the spectacle of nature or the sight of human art, we plan. The feelings, the people around us, achievements, accomplishments, dreams and seemingly impossible possible.
The first. There is always the first. The first victory, the first conquest, the first. The interesting question is what do we constantly remind ourselves of these, even if you spend some time, they come to mind.
We are reminded and encouraged to continue to seek the "our" happiness, "the important thing is to be happy," they say. And we plan our happiness. And undoubtedly, it needs to be with someone because there is no individual happiness. You can not be happy alone. That's impossible. Until someone can think so, but it is an anomaly, their way to rationalize and thus accept the supposed happiness. Anyway, it's still a plan.
The search for happiness is rational, it often becomes irrational, but irrationality is that until the planning, even outside the patterns and connections accepted and understood.And probably, here's the point, this irrationality, as proved in the course of events in the subsequent analysis, the initial planning, somehow got out of control.
Each morning and we know what we will accomplish. Within 24 hours we offer have, believe it or not, just the notion of the potential achievements of our intentions. But when something happens, the unexpected, surprise, the imponderable, the unplanned results in an upset.
Now the plan is for happiness and if something happens in order to interrupt you, beat you to us the reverse. Annoyed us with any thing that even we do not seem unpleasant at the moment but that was not in our plans.
We can not plan the details, only the general outline. People who are attentive to every detail of their lives are not normal. You can not control what is controllable human resources. We must accept the unexpected, because the more we try to dominate longer feel thwarted.
What we do not have the field is probably dominated by something bigger. And if it is something bigger than ourselves. And being on top and has not destroyed because it wants to teach us, let us realize something. We have to stop and try to tune in later.Physical laws are out there, governed by probabilistic event of uncertainties, dualities and symmetries. And with it comes to laws, there is rationality in them, not produced by our limited minds, only discoveries. The clock is ticking, but the ticking of the clock can stop. But we were upset by this.
Make rain or shine in the opposites because we want to dominate the non-controllable.All things, facts, events together for good to those who are attentive to the largest, the upper one who has mastery of all things.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

O batismo

Após sete anos de caminhada com o Senhor Jesus, tive a oportunidade de participar, de maneira efetiva, de um batismo em um dia em que se comemora o dia das crianças.
Ao ser convidado pelo meu discipulador, o Espírito Santo já me dizia que eu iria participar como Ele desejava que o fosse. Amanhã haverá batismo e eu desconfio que o Zé vai querer que eu entre nas águas, comentei com um companheiro. Ele me recomendou que levasse uma toalha. Olha como são as cousas. Ele não disse: será? Pelo contrário, como se estivesse confirmando. No Reino de Deus é assim. O Espírito confirma, testifica na unidade.
Até após o batismo de dois resgatados do Senhor Jesus do reino das trevas para a Sua maravilhosa luz, para o Seu aprisco, para o Seu Reino de amor, o doce Espírito Santo foi me capacitando, ainda que buscasse me preparar por minhas próprias forças, estou plenamente certo que Ele é quem nos prepara.
Preparando-me para sair de casa ainda houve uma luta da carne quando decidia com que roupa iria. A carne decidia por uma calça e o Espírito dizia-me para ir de bermuda. A calça para dificultar a entrada na água. Fui de bermuda.
Chegando ao local do batismo no horário estabelecido, já havia três irmãos aguardando. Cumprimentei-os e dirigir-me para um banco de praça para abrir a Bíblia e buscar passagens sobre batismo. De alguma forma não houve tempo. Cheguei a folhear algumas páginas, vi alguns versículos que até não dizia a respeito de batismo. Por fim, vi que meu discipulador já havia chegado, então me dirigir para o grupo que já se encontrava por ali.
Esperamos mais um pouco para que chegassem mais irmãos e, em seguida, reunimo-nos em circulo. Meu pai na fé olhou para mim e disse-me: tu vais ministrar uma palavra. Meu coração foi à boca e meu corpo deu sinal de querer tremer como vara ao vento.
Comecei a orar e pedir ao meu amado, companheiro, amigo Espírito Santo que me capacitasse e que fizesse a vontade dEle.
Ele me deu duas direções: falar sobre família ou fé. Poderia ministra sobre as duas de maneira rápida e objetiva, como Ele tem me ensinado. Escolhi a fé.
Meu amado Espírito Santo de Deus! Como Tu és tremendo!
O Senhor me dirigiu para o batismo de João Batista quando o Senhor Jesus foi ser batizado. A palavra já estava no coração. Impressa na mente.
A palavra de Deus diz que todos aqueles que O receber, a Jesus Cristo, Seu Filho, recebem poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no Seu nome. Essa obra é por intermédio do Espírito Santo, não é por mãos humanas.
João pregava o arrependimento dos pecados e Jesus chega-se até ele para ser batizado. João, cheio do Espírito Santo desde o ventre de sua mãe, questionou ao Senhor Jesus, claro, que ele, João, é que tinha que ser batizado pelo Nazareno. Que maravilhoso momento! Mas Jesus lhe disse que era necessário, por hora, que se cumprisse toda a justiça! Glória, pois, ao Senhor dos Exércitos!!!
A justiça de Deus estava sendo assumida publicamente por Jesus. Ali ele declarava que estava assumindo o pecado de todos e que em mais alguns dias iria tirar o pecado do mundo através de Sua morte. O inocente, sem pecado, assumindo o pecado de todos.
O Pai por Sua vez faz Sua declaração ali, em público: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo.
Jesus até ali não havia realizado milagres, curas, grandes prodígios, libertações como faria a partir desse fato. Ele apenas obedecia ao Pai, por meio da fé no Pai.
Haverá situações difíceis em nossas vidas, mas é necessário mantermos a fé, a obediência no Senhor Jesus. A guardar e obedecer todas as cousa que Ele nos ensina.
Essa foi a palavra ministrada pelo Senhor Jesus através do Seu Santo Espírito que tem nos capacitado para realizarmos a obra que Ele deseja que realizemos. Basta-nos estarmos disponíveis.
Após as orientações do diácono, meu pai dirigiu-se a mim e perguntou-me se poderia entrar na água. Claro! O Espírito Santo já havia providenciado todas as cousas.
A água não estava nada confortável, calma, mas gelada. Praia dos milionários em São Vicente. Assim que terminamos o batismo iniciou-se um vento impetuoso adentrando pela baia de São Vicente. Chegava a frente fria. É o que inicialmente pensamos. Mas essa é uma outra história.
Pela graça do Senhor Jesus,
Marciel S. Santos